Palavras que dançam, mas não se formam.
O vento carrega o peso do silêncio,
E o coração, um pássaro sem asas, se conforma.
Teus olhos, faróis em mares de bruma,
Acendem memórias que o tempo consome.
Cada passo um eco, cada sonho uma pluma,
Flutuando no vazio onde o amor se nome.
Deixei flores no túmulo do que fomos,
Pétalas murchas, promessas partidas.
Mas no peito, o pulsar ainda somos,
Fantasmas vivos, de mãos entrelaçidas.
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