Garras que prendem minha voz ao silêncio,
Como folhas que caem sob o peso do outono,
A querer se soltar, dançando entre os ventos.
O desejo de gritar,
Um pássaro em cativeiro,
Asas despedaçadas, implorando por liberdade.
Não é minha história, mas carrego seu eco,
Como um rio que flui, sem fim,
O peso sob a pele, a sombra da alma,
Eu imploro: abra-se, deixe o segredo sair.
Não posso mais suportar esse fardo,
E no céu, numa explosão de luz,
Um novo amanhecer surge —
Se apenas pudesse, como o sol,
Queima o véu da noite,
Para, enfim, ser livre.
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