Passos calmos entre ruínas,
Ecoam nomes esquecidos,
Perdidos no sopro do vento.
Mármore morto sem memórias,
Gravado em silêncio antigo,
Enquanto a festa segue adiante,
O tempo se curva em papel e pó.
Judas observa à distância,
Maria Madalena chora em segredo,
E os que a viram,
Jamais se perderão na escuridão.
O começo e o fim se encontram,
No olhar que resta,
Na ausência que grita,
Na história que ninguém conta.
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