4 de jun. de 2025

Maria

Maria, sombra e luz,  
Passos calmos entre ruínas,  
Ecoam nomes esquecidos,  
Perdidos no sopro do vento.

Mármore morto sem memórias,  
Gravado em silêncio antigo,  
Enquanto a festa segue adiante,  
O tempo se curva em papel e pó.

Judas observa à distância,  
Maria Madalena chora em segredo,  
E os que a viram,  
Jamais se perderão na escuridão.

O começo e o fim se encontram,  
No olhar que resta,  
Na ausência que grita,  
Na história que ninguém conta.

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