Ele era um vendaval desordenado,
Um caos de estrelas em noites tortuosas,
Ondas que se erguiam, quebrando o silêncio,
Um coração selvagem, sem porto ou promessa.
Ela, um mosaico de cacos partidos,
Alma ferida, costurada por sonhos frágeis,
Carregava o peso de um céu sem lua,
Até o dia em que seus olhos o encontraram.
Ele, a chama; ela, o abrigo.
Ele, o mar; ela, a âncora.
No toque, o caos ganhou forma,
Na troca, o vazio virou lar.
Personalidades como polos opostos,
Imãs que se buscam, se fundem, se formam.
O amor deles, um incêndio suave,
Que aquece sem queimar, que guia sem cegar.
É um vento que dança, é um rio que canta,
Imparável, eterno, um pulsar sem fim.
No coração um do outro, se entrelaçam,
Dois mundos distintos, um destino, enfim.
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