Em meus ouvidos, uma rapsódia a vibrar.
Olhos serenos, inocência a brilhar,
Uma história silenciosa, só o coração a escutar.
A aliança, um fulgor próximo e intenso,
Chamando a alma, num convite imenso.
A armadura do amor, a começar a fulgir,
Uma tênue esperança, num sonho a surgir.
Pelo terraço, a passos leves, lado a lado,
Sentimentos ocultos, sem pudor, sem engano.
Olhares cúmplices, em cada passo dado,
Um romance em flor, em pleno desabrochar.
Mas o caminho, breve, a nos separar,
Um olhar indelicado, a tudo desestruturar.
A doce melodia, em silêncio se cala,
A esperança, em prantos, se desata.
Ainda que a sombra caia e a dor se instale,
A lembrança da melodia, em meu peito, se instala.
A beleza efêmera, em minha mente perdura,
Um amor transitório, mas eterna a sua ternura.
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