Uma história esculpida, tão singela quanto atroz,
Cria-se um cenário em que a dor compõe a realeza,
Onde o rubor de almas se reflete num tom feroz.
Vísceras expostas, num mundo que desaba,
Em cada pulsação, um teatro de dor e paixão,
As entranhas dilaceradas pelo tempo que não passa,
Efervecente momento em inspiração e degradação.
O suor da agonia retratado em versos tão melódicos,
Mil ecos sinistros a celebrar, e a infinita angústia a exaltar.
Neste canto que emerge, o ser humano em sua fragilidade;
Impulsos viscerais ultrapassam barreiras, se tornando realidade.
Do abismo profundo, nas sombras do inconsciente,
Dançam as vísceras expostas em busca do perdão.
Corações desintegrados clamam pelo dia,
Em que um simples suspiro possa libertar esta prisão.
Contam-se histórias de terror e arrancam-se sorrisos,
O paradoxo que dá vida ao espetáculo grandioso,
Sutilmente unindo os fios do destino, qual emaranhado voraz:
Nosso universo estampado, donde as vísceras são o cerne curioso.
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