No pavilhão do guindaste amarelo,
Deixa a mente leve, a alma a voar,
Numa melodia que é um espelho.
Dos sonhos mais belos que se pode ter,
Do amor que transcende a matéria,
Das nuances da vida, que nos fazem crer,
Que na simplicidade está a verdadeira beleza.
O pavilhão, com suas paredes altas,
Reverbera a música, faz uma sinfonia,
Com os sons da natureza que saltam das matas,
E se unem numa harmonia.
Que acalma, revigora, inspira,
Numa sinfonia que toca o coração,
E nos faz sentir que a vida é vivida,
Com a música como nossa expressão.
Numa vida de tantos desafios e lutas,
Ouvir a flauta é um bálsamo,
Que nos faz lembrar das coisas mais simples e justas,
E nos leva a lugares que pareciam tão distantes, tão longínquos...
O som da flauta é uma ponte,
Que nos conecta ao divino, ao sagrado,
Que nos faz lembrar a simplicidade da fonte,
E nos ensina que a vida é mais que um fado.
Ouvindo a flauta no pavilhão do guindaste amarelo,
Eu me sinto em casa, em paz com o mundo,
Numa sinfonia que me faz sentir tão belo,
E que me recorda que somos todos juntos, um só num segundo.
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