Tu que és medida e limite das coisas,
Marca com rigor teus traços visíveis,
E dentro de ti mantém teus reis e vozes.
Mas oh, distância, não és tu soberana,
Que os espíritos livres não se vergam,
Pois mesmo em tua rígida jurisdição,
Ainda há espaço pra voar na imensidão.
Divina distância, sem ti não haveria ordem,
Mas a liberdade não conhece fronteiras,
Assim, sejas o guia e nunca a força medonha,
Que o infinito é destino das almas pioneiras.
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