No turbilhão do tempo, um ciclo sem fim,
Um loop de dor que parece não ter fim.
Uma dança sombria, triste melodia,
O coração sangra em eterna agonia.
Emaranhado nas teias do destino,
Preso na espiral que me faz pequenino.
Cada passo dado, um retorno ao passado,
A dor se repete, o sofrimento é herado.
E assim vou vivendo, nesse ciclo cruel,
O peso das lembranças, o fardo que é tão cruel.
A cada volta, a angústia se aprofunda,
Minha alma cansada, frágil e moribunda.
Procuro uma saída, uma forma de quebrar,
Esse loop de dor que insiste em me abraçar.
Mas a esperança se esvai, como um sopro de vento,
E afundo nas sombras, sem um alento.
Mas talvez, em algum momento incerto,
Eu encontre a chave para esse deserto.
Um lampejo de luz que me faça despertar,
E desvendar o segredo para me libertar.
Então, persisto na busca por redenção,
Acreditando que um dia encontrarei a solução.
Pois, mesmo na repetição incessante,
Há a chance de transformar o fado constante.
E assim, com fé e coragem, sigo adiante,
Enfrentando o loop de dor de forma elegante.
Pois sei que, no fundo, há um sentido oculto,
E que a jornada é parte do meu amadurecimento tumulto.
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