Essa vida na sociedade,
Um mal que aos poucos dano,
Vai corroendo a nossa integridade.
Muito se espera de nós,
Que sigamos uma norma padrão,
Mas nos moldes dos outros,
A nossa essência se esvai então.
Somos podados a cada passo,
Cortados como se fôssemos ervas daninhas,
Não importa se sentimos fracasso,
Afinal, é isso que se espera, em linhas.
Nos disseram desde pequenos,
Que devíamos ser perfeitos e iguais,
Mas onde ficam os nossos sonhos,
E em que momento perdemos a paz?
Vivemos em uma sociedade doente,
Que nos sufoca com sua mediocridade,
Onde o diferente é visto como um mal,
E seguimos em um mar de insensatez, sem identidade.
Minha esperança é que um dia,
A gente saia desse labirinto sem fim,
E que consigamos caminhar em sintonia,
Sem perder de vista a nossa essência enfim.
0 comentários:
Postar um comentário