Habita o espantalho que a vida renega.
Um mero espectro de aparência vazia,
Vive uma farsa que o coração despedaça.
Com roupas remendadas e sorriso falso,
Ele caminha entre o trigo, mas está sozinho.
Suas palavras são eco sem sentido,
E sua essência, em mentiras, se enreda.
Olhos vazios, olhar de ausência,
O espantalho tece uma teia de ilusão.
No esforço de ser algo que não é,
Esqueceu sua essência e a própria razão.
Sonha em ser como os pássaros livres,
Que cruzam os céus com alegria e verdade.
Mas suas asas de palha são frágeis e ilusórias,
E ele jamais alcança tal felicidade.
Oh, pobre espantalho que vive a mentira,
Desperta para a verdade que há de encarar.
Liberte-se das amarras da vida fake,
E deixe sua essência genuína brilhar.
Descubra a beleza que habita em seu ser,
E que o campo florido possa te abraçar.
Abandone a máscara que o aprisiona,
E viva, enfim, a vida que é verdadeira e real.
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