São espectros sem brilho, sem voz,
São sombras que vão, sem um fim,
Fantasmas sem amor, sem nós.
Quando olho ao meu redor,
Não encontro nada que me prenda,
A vida é feita de dor,
E a esperança, nunca se acenda.
Sinto-me preso em um mundo ilusório,
Onde tudo é vazio, sem sentido,
Nada me traz alegria, é notório,
Estou sozinho, sempre ferido.
Não sei como cheguei aqui,
Mas sei que é difícil de sair,
Pois toda vez que tento fugir,
O vazio volta a surgir.
Todo mundo está morto para mim,
E a vida nada mais é que um fim,
Um lugar sem cor, sem estação,
Um mundo sem amor, sem emoção.
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