Repousa frio e sem vida,
Nenhuma alma se aproxima,
Daquela triste cena dolorida.
O rosto toma pela palidez,
A vida que já foi,
Deixando todos a sós,
Com a morte que se impôs.
Quem foi esse ser humano?
O que levou sua partida?
Não importa mais agora,
Tudo se foi numa só ida.
A rua fica em silêncio,
Apenas o vento sopra,
Lamentando a pobre alma,
Que nesta rua tombou morta.
Talvez fosse um sonhador,
Ou alguém que não tinha amor,
Resta agora apenas saudade,
E um mundo sem sua bondade.
Mas a memória nunca se apaga,
De quem partiu deste lugar,
Eternamente em nossos corações,
O cadáver na rua 8 irá reinar.
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