Há um poema sem rima e sem verso.
Sobre a dor que cala e que mente,
Um segredo guardado com esmero.
Nas linhas invisíveis, fragmentadas,
Sobrevive o suicídio mental.
Ninguém vê, ninguém escuta
O grito calado e transcendental.
Esses poetas desconhecidos,
Que não têm suas palavras citadas,
Escrevem com sangue invisível,
Com lágrimas guardadas e ocultadas.
Nas entrelinhas da escuridão,
Sua poesia transcende o abismo,
Incompreensível para a multidão,
Mas tão real como um profundo abraço de alívio.
Em sua solidão, eles sofrem, eles lutam,
A batalha invisível de suas mentes.
Eles sentem a dor, a dor que mutila,
Mas a arte é seu refúgio, sua esperança ardente.
Esses poetas não famosos,
Com suas palavras não celebradas,
Encontram na escrita um consolo,
Uma maneira de aliviar as almas cansadas.
Então, ouça a voz dos poetas esquecidos,
Os versos nunca declamados.
Não deixe que suas palavras desapareçam,
Pois podem tocar corações, acalmar almas abaladas.
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