4 de ago. de 2023

O suicídio mental que ninguém vê de poetas esquecidos e não famosos

No obscuro recesso da mente,
Há um poema sem rima e sem verso.
Sobre a dor que cala e que mente,
Um segredo guardado com esmero.

Nas linhas invisíveis, fragmentadas,
Sobrevive o suicídio mental.
Ninguém vê, ninguém escuta
O grito calado e transcendental.

Esses poetas desconhecidos,
Que não têm suas palavras citadas,
Escrevem com sangue invisível,
Com lágrimas guardadas e ocultadas.

Nas entrelinhas da escuridão,
Sua poesia transcende o abismo,
Incompreensível para a multidão,
Mas tão real como um profundo abraço de alívio.

Em sua solidão, eles sofrem, eles lutam,
A batalha invisível de suas mentes.
Eles sentem a dor, a dor que mutila,
Mas a arte é seu refúgio, sua esperança ardente.

Esses poetas não famosos,
Com suas palavras não celebradas,
Encontram na escrita um consolo,
Uma maneira de aliviar as almas cansadas.

Então, ouça a voz dos poetas esquecidos,
Os versos nunca declamados.
Não deixe que suas palavras desapareçam,
Pois podem tocar corações, acalmar almas abaladas.

0 comentários: