3 de jun. de 2023

O fugitivo

O fugitivo, solitário e sem rumo,
Corre pela vida em busca de amparo,
Foge da lei que caça o seu prumo,
Sem esperança, sem rumo e sem lar.

As estradas tristes são sua trilha,
Os becos escuros são seu abrigo,
A solidão que o cerca é sua ilha,
E ele rasteja, sem forças e sem fio.

Nas ruas escuras ele se esconde,
Sua sombra é sua única companhia,
E a vida que lhe resta é um enorme esconde,
Uma jornada sem fim, sem alegria.

Mas ainda assim ele segue a diante,
Com os olhos fixos no horizonte,
Sua alma busca um caminho brilhante,
Uma chance de redenção, de um novo monte.

Pois o fugitivo é também um homem,
Com sonhos, desejos e esperança,
E quer viver em um mundo mais brande,
Com amor, paz e sem circunstância.

E assim, ele segue seu caminho,
Com força, determinação e fé,
Com a vontade viva, sem espinho,
De encontrar um lugar que lhe dê.

E se um dia a lei o encontrar,
O fugitivo vai se entregar,
Com o coração aberto e sem medo,
E um novo começo será seu enredo.

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