10 de jun. de 2023

O Cadáver da Rua 8 (Soneto)

O cadáver na rua 8 jaz solitário,
Seus olhos já não brilham mais de vida,
A morte é fria e cruel, um cemitério,
Onde a esperança não pode ser mantida.

Agora, só restam as memórias,
De tudo aquilo que esse corpo foi,
Onde antes havia alegrias e glórias,
Agora há apenas um rosto sem cor.

Estranhos caminham pela rua 8,
Sem notar a tragédia que ali ocorreu,
Mas, para aqueles que o amaram de verdade,
O respeito e a tristeza sempre se deu.

O cadáver na rua 8 é um alerta,
De que a vida é breve, mas a morte certa.

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