São como sombras que se escondem no breu,
Sussurros frios, que não querem morrer,
Em minha alma, eles encontram adeus.
São desejos negros, cruéis e maldosos,
Que tentam me arrastar para a escuridão,
São vozes macabras, com tons venenosos,
Que querem sugar minha vida em vão.
Uma luta incessante eu tenho que travar,
Contra esses desejos que querem me destruir,
Um esforço constante para não me entregar,
A essas trevas que insistem em me seduzir.
Mas eu não sou um escravo desses desejos,
Eu tenho o poder de dominar meu coração,
De expulsar essas sombras que me deixa em lampejos,
E seguir em frente com minha verdadeira paixão.
Assim, eu irei lutar, sem descanso ou piedade,
Porque eu sei que esses desejos não têm razão,
Eles são apenas um reflexo da minha fragilidade,
E eu sou o dono da minha própria imensidão.
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