4 de jun. de 2023

A noite nebulosa de São Paulo flutuava

A noite nebulosa de São Paulo flutuava,
Entre edifícios altos e ruas escuras,
O vento frio soprava, a cidade roncava,
E as luzes distantes eram as únicas luzes puras.

Os prédios se erguiam como torres luminosas,
Dos vidros brilhavam reflexos de vida,
Menos humanos, mais máquinas e rosas,
A cidade era viva, mas não resolvida.

E eu caminhava pela rua deserta,
Silencioso, na companhia do vento,
O distante barulho de um carro alerta,
E a cidade adormecida por um momento.

Mas eu estava lá, sozinho e reflexivo,
Observando a cidade que nunca para,
E a noite nebulosa de São Paulo era verdadeira,
Uma cidade gigantesca, mas sempre rara.

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