2 de jun. de 2023

Morte de um Ego

Oh, ego meu, que outrora foi tão forte,
Que se achava superior a tudo,
Mal sabia que a sorte,
Lhe reservava um fim mudo.

Agora, aqui jaz, neste sepulcro,
Um ego que se foi, com pompa e glória,
Era um ser tão arrogante e burro,
Que jamais conheceu a história.

Mas a morte, implacável senhora,
Chegou de mansinho, sem fazer alarde,
Tirando sua vida e sua glória.

E assim, aqui jaz, um ego, covarde,
Que por sua própria sorte, agora chora,
Pois viu que a vida é frágil, sem alarde.

0 comments: