1 de jun. de 2023

Numa noite (poeta cadáver)

Numa noite escura e fria
Um poeta cadáver se encontrou
Com uma humana tão bela e viva
Que seu coração acelerou

Ele a observou com admiração
Como uma flor em meio à escuridão
E mesmo sendo morto e sem coração
Se apaixonou por sua doce emoção

Seus versos agora eram de amor
E sua musa era a humana encantadora
Ele escrevia com todo o ardor
E a cada verso, seu amor crescia ainda mais

Mas a tristeza logo apareceu
Pois sabia que nunca poderia tê-la
E mesmo morto, seu coração sofreu
Por amar tão profundamente uma mortal tão bela

Assim, o poeta cadáver continuou a escrever
Seus versos de amor eterno para a humana
E mesmo nunca podendo tê-la, pôde viver
Na poesia que a inspirou e na paixão que o fazia humano.

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