Nas aflições, sim, na dor
Nascem versos:
Seriam sem rosto,
E certamente - não terríveis...
Quem é capaz disso?!
Não sei! Não - encontrei!
Pois isso é um horror reflexivo, -
Um cais vazio...
Quando os pensamentos se desprendem,
Palavras, e... toda a tristeza,
Que por muito tempo penduraram-se no sono,
Sem se render à mágoa:
Eles transformam apenas seus pedidos
Em realidade,
E nós, como marinheiros -
Apenas nos seguramos durante a tempestade!
Então, que tipo de zombaria
O destino nos joga:
Sem escolha de mordidas, -
Sim, com lágrimas - nas bochechas?!
Não sou inclinado à tristeza,
Apenas temo a raiva de fora.
Que a vida não me deu,
Deixe-me viver - em sonhos!
Mas apenas não atormentem
A alma vulnerável de despejos,
Conheça a sua melhor:
Afinal, em cada um - SEU PROFETA!
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