A verdade é que, desde muito cedo, tive dificuldade em me encaixar neste mundo. Sempre me senti deslocado, como se não pertencesse a ele. E, à medida que fui crescendo, essa sensação só se intensificou. Não conseguia encontrar um propósito ou significado para a minha existência, e isso me consumiu completamente.
Hoje, olho para trás e vejo todos os momentos em que desejei desistir, em que a vontade de deixar de existir era mais forte do que qualquer outra coisa. Mas de alguma forma, resisti. Talvez seja porque, no fundo, uma pequena parte de mim ainda tem esperança de que as coisas podem melhorar.
Não quero ser um fardo para os outros, mas também não consigo encontrar forças para seguir em frente sozinho. Então, neste dia dos meus 28 anos, não tenho grandes celebrações ou festas. Apenas estou aqui, tentando sobreviver dia após dia, esperando que um dia encontre a paz que tanto desejo.
Não sei o que o futuro reserva para mim, mas espero que um dia eu possa olhar para trás e ver que minha existência teve algum significado, mesmo que eu nunca tenha sido capaz de compreendê-lo. Até lá, estarei lutando com todas as forças que me restam, na esperança de que um dia as coisas possam melhorar.
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