Injustamente moldada pelas mãos da sociedade,
Seu brilho foi apagado, sua beleza ignorada,
Subjugada a padrões que dão prioridade.
Suas curvas, suas formas, não são aceitas,
A cultura da magreza impõe sua ditadura,
A massa segue, sem questionar, as regras estabelecidas,
E a estatueta se perde, sem vencer a luta.
Os olhos, antes brilhantes, agora cabisbaixos,
O sorriso forçado, a alma encolhida,
A estatueta se encaixa em um molde imperfeito,
E perde sua essência, sua beleza verdadeira.
Mas ainda há esperança,
A estatueta pode se libertar,
Quebrando as correntes da opressão,
E mostrando ao mundo que é muito mais que uma aparência.
Seus traços únicos, suas imperfeições,
São sinais de sua autenticidade,
Ela é forte, ela é corajosa,
E pode enfrentar a injustiça da sociedade.
A estatueta socialmente desfigurada,
Pode ser um símbolo de resistência,
Uma voz poderosa contra a supressão,
E uma inspiração para a liberdade da existência.
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