Nasce a essência de um rimador bruto,
Com palavras afiadas, crescendo aberto,
Escrevendo versos carregados de luta.
São estrofes que falam de cicatrizes,
Marcas de batalhas pela vida travadas,
O rimador bruto, sem concessões ou matizes,
Rima com a alma numa balada desgarrada.
Persegue a glória, sem temer o fracasso,
Transformando o ego em sua poesia,
As palavras ásperas são seu compasso,
Respingando verdades, numa dança sombria.
Mas por trás do machucado ego,
Há um coração que ainda pulsa,
Um poeta, eternamente em seu apego,
Transformando a dor em verso que se usa.
E assim, o rimador bruto vai adiante,
Compondo seu canto, sua voz reverbera,
Sua escrita crua, sem aura elegante,
Desafia o mundo, em cada palavra sincera.
E quando a ferida do ego se fecha,
A poesia permanece eternizada,
O rimador bruto, de alma satisfeita,
Transforma o sofrimento em arte apreciada.
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