Nas profundezas do meu peito, o silêncio ecoa,
Onde a sombra dança e o passado se escoa.
No espelho da mente, um reflexo me confronta,
Um estranho que sou, numa dança que me assombra.
Uma tragédia velada, em meu ser a habitar,
Mente que amadurece, coração a suspirar.
Dois mundos colidindo, num só ser a pulsar,
Alegria e o vazio, com o mesmo nome a ecoar.
Diante do espelho, desfeito, a imagem se revela,
Um guerreiro cansado, em batalhas sem trégua.
Anseio por ser livre, por voar, por sonhar,
Respirar no oceano da alma, sem medo de afogar.
Nesta bela tragédia, meu refúgio eu encontro,
Aprendendo a moldar, a sustentar este confronto.
Pois mesmo o peito mais pesado, a liberdade alcança,
E o espelho em meu reflexo, sussurra a paz que me lança.
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