Agora jaz, cinza, sem defesa.
Palavras cruas, como cacos no chão,
Rasgaram a alma, roubaram a canção.
E na cama, o silêncio que me invade,
Reflete um brilho, doce e fugaz verdade.
Memórias de nós, um eterno luar,
Que teimam em no peito ancorar.
Silenciosamente, o desejo me aflora,
Que um novo sol sua vida agora adore.
Alguém que te ame, com terno abraçar,
E faça o meu nome, na noite, não mais ecoar.
Que o amor que te entreguem, profundo e sereno,
Apague em ti qualquer vestígio ameno,
De um tempo passado, de um afeto que findou,
E que o teu sono, a paz enfim te legou.
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