As horas se estendem, lentas e frias.
Meu coração está pesado, meus pensamentos estão verdes.
E as sombras dançam, silenciosas e vazias.
Procuro vozes, rostos familiares.
Mas os olhares se desviam, fogem para longe.
Minha alma está triste, minha mente está confusa.
E as lágrimas correm, silenciosas e sem fim.
Sou um estranho nesta cidade cinzenta.
As pessoas passam sem me ver, sem pestanejar.
Busco refúgio, uma mão estendida e suave.
Mas a solidão é minha única companheira, meu único desejo.
E, no entanto, neste silêncio profundo,
encontro paz, uma calma sem fundo.
Meu coração se liberta, minha alma se derrama.
E a solidão se torna minha única conexão com o mundo.
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