Teu nome queima na minha língua —
Um incêndio que não explica.
Teus olhos, faróis na névoa —
Me guiam, me afogam, me fixam.
Cada passo é um voto cego —
Teu toque, um veneno que eu bebo.
No peito, o pulsar é um tambor —
Ritmo de um amor que é dor.
Ó luz que me cega e me parte —
Tua sombra é minha arte.
Na queda, eu te chamo em silêncio —
E no fim, sou teu eterno.
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