Nada, nadando na solidão,
Entre as sombras, meu peito açoite,
E as lágrimas, são minha oração.
Eu sou a falta, a ausência sentida,
Ocos pensamentos e sorrisos,
Em minha alma, dor tão infligida,
E o coração, perdido em ciclos.
Eu sou o vazio, na escuridão,
A incerteza que me consome,
E a esperança, que falta em meu chão,
Quando tudo parece fome.
Mas ainda assim, esse vazio,
É parte de mim, do meu ser,
E essa escuridão, é meu fio,
Para novamente renascer.
Assim, eu abraço a dor e o vazio,
E com eles, uma nova chance atrevo,
De ser luz nesse mundo sombrio,
E renascer na dor, como um novo ser.