4 de set. de 2022

Retire o focinho da têmpora...

Gente, me vendam
Oh, que pena, que doloroso,
Assista os cínicos frivolamente,
Eles crucificam almas para se mostrar...

Eu não vou dormir de novo hoje,
A memória não fica mais curta,
Cada dia se aproxima da noite,
Eu me igualei a zero.

Porque eu estou no limite,
Estou mentindo para mim mesmo... Da falsidade das linhas,
Essa fechadura ainda não foi inventada.
Partindo, partindo... estou partindo...

Declare guerra a mim honestamente,
Congele meus nervos e alma,
Estou em um balão verde,
Eu vou morrer de mim mesmo, para mim mesmo novo.

Todos os pensamentos e palavras, apenas água.
E lágrimas de traidores... Ficar?...
Estou chorando, embora tenha vergonha de admitir,
Afaste-se, por favor, Senhor!

As pessoas abrem meus olhos,
Deixe-me ser eu mesmo,
Eu gostaria de anestesia, alívio da dor!
Retire o focinho da têmpora...

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