6 de set. de 2022

Poema para o moedor de órgão

Vida instantânea e primavera fantasmagórica.
À medida que a inspiração e a expiração do verão se dissolverão,
E agora outono no sino da janela,
A folhagem do luto esfolia.
  
Inverno, inverno... Depressa, depressa...
As pálpebras da marionete se fecham:
Flashes de framboesa...
Rios de contorno vazios...
  
Parecia - ele vivia, parecia - não havia fim.
Mas o vento da morte fez um círculo sobre o abismo,
O rosto cai como uma máscara de um homem morto,
Milhões de olhos brilham com a glória das estrelas.

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