São Paulo,
A escuridão se moveu.
Nós não nos vemos.
O inverno chegou.
Últimas folhas.
Coloriu o pôr do sol.
Vou nos bastidores.
Querida perda.
Mundo envolto em um casulo.
Pegou um fugitivo.
Um espaço sem janelas.
Sem fim à vista.
Agora grita, depois murmura,
Isso é uma corrida.
Não é música, sussurra.
Em cada esquina.
Ah, par ou ímpar?
Os segundos voam.
Apressou-se para -
Passou por você.
Por teclas brancas,
O pôr do sol se desdobrou,
Fogo maduro demais.
Nos portões reais.
Nas faixas secas,
Onde quer que você olhe,
Em quintais tranquilos.
As luzes piscam.
Há ternura na separação.
Tudo é mais grosso.
Em sons suaves
Sua respiração.
Em becos vazios
É assustador escuro.
As sombras dormem em caixas.
A cidade se deitou.
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