Eu vivo entre os mortos.
Eu vejo o mundo,e depois vejo as estrelas,me perco no meio,entre a farsa do fardo histórico,encontro runas paralelas, becos vazios.
E pelo berço da imaginação ,só sequelas.
Desde então deixo meu ser, vôo sem o meu corpo,quero sentir a imensidade me invadir,
Não estou solitário,mesmo que eu seja minha morada, a várias ruínas dentro e fora do meu profundo,
escrevo cartas longas para ninguém,pois esse mesmo ninguém,me escuta,e o seu silêncio me rompe,
creio na sua luz,no vácuo eterno, e ternamente me julgo incapaz do mesmo.
Eu ignorante de como é o céu,nunca deixei de acreditar que poderia pisar nas nuvens,
Mas nunca me molhei,pois a chuva era de meteoros, insanidade pura,e cada gota fina, era degustada em escassez, Platão nunca mostrou a tese,e perdemos o coração em teste.
Quero minha casa,mas não ah nada lá,deixaram morrer de velho,e de angústia,
Choro pelo egoísmo de sua natureza bruta,
O homem menti pra si mesmo,pois não pode ser seu herói biônico.
Estamos em confronto com a verdade que é espelhada nas miúdas linhas da mentira plantada no solo ainda Virgem,
Devolvam a vida as raízes ,e vão embora sem olhar para trás,
não é mais nossa terra jamais foi nosso sol.
Encobrimos de sombra o que chamamos de nosso,
trágico é não ver o desastre,
Desastroso é continuar a queimar em vastidão as com as pontas de cigarro,
acabando com o resto nativo.
Sairemos mortos da caverna,e não iremos perceber o que ah nela de olhos vendados,nem as faíscas lascada,nem a escrita rupestre será salvo,
voltei alguns milhões de anos,e nada mudou,
Falo com os mortos ,e eles não me intendem,
Estive morto,lamento por está verdade.
Vivo com os mortos, a uma distância de mil galáxias,entro em atrito com outros cometas,
Minha lágrima cai na baia ,
Meu peito infla,minhas mãos frias tremem,sou piloto da nave,o único que sobrou.
A era mudou,e eu lamento,
Quem foi vivo,jamais aqui no mundo morou.
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