5 de fev. de 2021

À beira-mar.

 Céu azul claro e um lenço de algodão,
 seu perfume me conduzindo.
 Minha mão na sua, enquanto observamos a quebra da maré.
 Nós nos empanturramos com bastões de açúcar fervidos.
 Enquanto as gaivotas vasculham o desperdício dos dias
 e burros enrugados esculpem um círculo.
 Ouvindo sua voz, eu adormeço.
 Queimado de sol, areia entre os dedos dos pés.

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