Filha de tecnocrata, mago da sina,
Do sacrifício forja sua chama,
Traduz padrão, código, em dor que se trama.
Lógica vira corpo, ação que se faz,
Lâmina isolada, intenção mordaz.
Passo calculado, precede o destino,
Caminha na corda, traçando o divino.
Enforcada em vísceras, forro de prata,
Vermelho pulsando, a cabeça arrebata.
Coração dispara, ecoa o clamor,
Sob a costela, curva-se a dor.
Captora da tensão, gaiola a prender,
O futuro se dobra, não sabe ceder.
Dançarina do tempo, carretel a girar,
Corre a linha da vida, morre sem tombar.
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