Na senda de sonhos que nunca atingiremos,
Ensinamos a nós mesmos enquanto vagamos,
Subindo degraus de ilusões inatingíveis,
A melodia da vida ressoa em ecos distantes.
Cicatrizes, marcas do nosso percurso,
Gritam em silêncios, gritam no dia a dia,
Obstáculos surgem como sombras traiçoeiras,
Mas, mesmo assim, persistimos em canções.
Você consegue ouvir? A sinfonia do caos?
Vê além da noite profunda e enganadora,
Onde a luz fraqueja, mas ainda resplandece,
No escondido se revelam verdades ocultas.
Gritamos em busca de certezas perdidas,
Cientes da fragilidade do nosso ser,
Cegos em crenças que alimentamos,
Mentes corrompidas por ilusões confortáveis.
Debatemos entre a lucidez e a negação,
Um ciclo vicioso que aprisiona nossa essência,
Custamos a entender que a liberdade é uma escolha,
Mas ainda nos deixamos enterrar em futilidades.
A degradação de um tempo que não perdura,
Morte silenciosa que, no fundo, aceitamos,
E mesmo com a ignorância erguida em troféu,
Surpreende-nos a insensatez que nos define.
Perdidos na vastidão do nosso pensamento,
Lutamos para libertar a alma aprisionada,
Na eterna dança entre o real e o sonhado,
Somos, afinal, ecos de busca interminável.
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