10 de jan. de 2025

Centurião

Cem poemas, um breve instante,  
Fruto da mente em incessante labuta,  
Menos de dez dias, um ciclo vibrante,  
Apaguei tudo, renasço na disputa.  

A fratura estilhaça, mas revela,  
Caminhos tortuosos e silêncios profundos,  
Sinta a raiva, lava que desvela,  
O peso das ondas, segredos fecundos.  

Sou apenas o início de uma jornada,  
Palavras dançam, fluem sem fim,  
No labirinto da alma, a voz entrelaçada,  
Em cada verso, um eco, um clarim.  

Não há fim para o que se tem a dizer,  
Na vastidão do tempo, continuará a pulsar,  
Como um centurião a vigiar a essência,  
A cada poema, disfarce a encarnar.  

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