Palpita a dor da traição,
Ecoa a voz da descrença,
Revelando a minha solidão.
Capitu, oh Capitu,
Teu olhar traiçoeiro,
Despertou em mim o ciúme,
E o amor tornou-se prisioneiro.
No labirinto dos meus pensamentos,
Recorro às lembranças perdidas,
Revivo momentos de felicidade,
Enquanto a sombra da dúvida me invade.
Eu te amei, oh minha amada,
Com devoção e fervor,
Mas agora a traição me consome,
E me sinto um cego sem visão.
Será que fui enganado,
Por uma esposa traidora,
E enquanto eu sonhava com eternidade,
Ela traçava outra história?
Oh destino cruel,
Que me penetra com desdém,
A cada suspiro sinto o amargor,
Da traição que aflora em meu ser.
Mas mesmo na tristeza que me cerca,
Mantenho a chama do amor acesa,
Pois em meio à escuridão da decepção,
Ainda resta a esperança de uma redenção.
Que os deuses julguem a verdade,
E que a justiça seja feita,
Pois mesmo ferido e solitário,
Sigo em busca de uma vida refeita.
Capitu, Capitu,
Em teu olhar vi a dor,
Mas também vi o brilho da paixão,
Que me marcará para sempre, meu amor.
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