12 de set. de 2023

A bagunça

Na bagunça que é minha cabeça,
Um turbilhão de pensamentos sem fim,
Um labirinto de ideias dispersas,
Um caos inquieto, incontrolável e sem fim.

Palavras soltas, memórias embaralhadas,
Emaranhado de sentimentos sem razão,
Um universo de sonhos e fantasias coloridas,
Onde se perdem a lógica e a razão.

Há um excesso de informações desconexas,
Como peças de um quebra-cabeça desfocado,
Onde se fundem o passado e o presente,
E a realidade se dissipa no ar, evaporado.

Mas no meio desse emaranhado confuso,
Há um lampejo de criatividade e imaginação,
Uma chama que ilumina os recantos mais obscuros,
E transforma a bagunça em arte e emoção.

Pois é dessa bagunça que brotam os sonhos,
As ideias mais loucas e geniais,
E é nessa desordem que encontro a minha voz,
Que me guia pelos caminhos surreais.

Então, mesmo que a bagunça persista,
E as palavras se misturem feito um vendaval,
Eu abraço a desordem que em mim existe,
E transformo-a em poesia, um fio de luz divinal.

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