Pegue uma caneta e fure minha língua,
Como um indígena amazônico,
Quem mergulha seu dardo em um sapo venenoso,
Ouça a chuva nas folhas,
À medida que os micróbios digerem o solo,
Um rádio dispara na frequência certa,
Um guarda-chuva se abre, uma porta se fecha,
E um copo cai, se despedaçando,
E em uma banheira as rimas da incompletude giram,
É quando você olha para sua caça,
Sangrento, morto, pálido na lama,
E se você encontrar um sorriso,
Este sou eu...
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