11 de abr. de 2021

Calmaria

Minha garganta corto ao meio
Em meu peito nada mais sinto,
Pois teu silêncio por inteiro me cerca,
Como as belas rosas bordadas
De seu colar em meio a teus seios. 

Agora deitado em meio ao chão,
Sangue cobre meu corpo
Minha pele cada vez mais fria, 
Como as tristes palavras 
Que em seu silêncio dizia.  

Mesmo sepultado ainda vivo
Em suas lembranças e pensamentos,
Pois es a dona de meu amor
E a culpada de todo sofrimento. 

A morte é a fuga dos fracos,
A vida é a jóia dos tolos,
Esperança é a chama de uma vela 
Que em meio a tempestade, 
se apaga aos poucos. 

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