Eleva-te no azul, sempre forte e serena
Rasgando a amplidão, nobre voo triunfal!
Embriaga-te no arrojo que estruja o norte
E que o mar rebente em fúria as ciladas da morte.
O dia que vieres singrando os céus
Confiado em sua asa banhada em sangue
O olhar bravejante e a alma descrente
Não te estorva o cansaço, não te estorva a torrente.
Morre a lutar, e não foge a luta
Morre na luta, mas tenta ainda voar
Morre a lutar, e não foge a luta
Morre na luta, mas tenta ainda voar.
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