7 de out. de 2023

O cadáver dela

No frio leito o corpo está deitado,
Um semblante calmo e sereno a exibir,
No silêncio da morte se encontra abrigado,
Vida que se esvaiu e não mais vai existir.

Seu rosto pálido, sem vida ou cor,
Os lábios rosados agora sem calor,
Trazem à mente lembranças de um passado,
Quando a vida em seu corpo estava entranhado.

No véu da morte ela repousa agora,
Um lamento frio invade o pensamento,
De quem a viu sorrir e amar outrora.

Mas sua vida não se finda neste instante,
Pois a memória guarda cada instante,
Do amor e do afeto que foi constante.

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