Minha carne palpitando, meu coração a sorrir,
Preservado para a eternidade,
Mas a vida ainda permeia meu ser.
Minha pele rígida, como uma estátua,
Minhas mãos frias como o gelo,
Mas meu olhar ainda vivo,
Reflectindo toda a minha alma.
Minha essência agora simbolizada,
Em um corpo que jamais se apagará,
A vida eterna em minha existência,
Para que a memória nunca possa se esfumar.
A morte não me encontrará a mim,
Pois eu ainda vivo e respiro,
Embalsamado, sim, mas minha alma não morreu,
E nunca se extinguirá, meu espírito livre a navegar.
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