Cadáver de beleza outrora viva,
Agora imerso em putrefação,
Desgaste gradual da carne polida.
O que restou de todos sonhos,
De todos os ideais de pureza,
São agora apenas detritos,
De nossos medos e fraquezas.
Mas ainda assim, nesta solidão,
Encontro a beleza em sua forma pútrida,
Em seu apodrecimento lento,
Encontro o que já deixou claro.
Nos probres restos e na alma,
Mais uma vez encontro a força,
Ao enfrentar a natureza sombria,
Que dá vida a bela morte em decomposição.
Então, que ela descanse em paz,
Tão linda como na vida,
E que a sua morte inspiradora,
Permaneça na eternidade.
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