Vivemos para a perdição, para a careta do criador. Embriagados da agitação, obcecados pela loucura, comemos o pão de barro de que um dia falou o anjo da morte. Rebeldes, perdedores contando para alguém cada mordida saindo de suas bocas. Estimulados pelo punho do assassinato, levando os currais ao nada, nós nos esgueiramos. Espíritos encharcados procurando sonhamos sem vergonha... com a névoa que despertará a vingança do travesseiro. Oh quanto o coração retumba do coração. Eu ouço a respiração de cada pessoa. Valeu a pena esperar por Deus em vão.
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