Levando calor, paz,
Até você conhecer a devassidão
Com um segredo, sujo, pelas costas.
Aqueles gritos de raiva atrás da parede
As orelhas se fecharam.
"Tenha paciência, irmã, estou com você...
Já houve dias piores...
E as pálpebras, comprimidas pela dor,
Eles sonham em superar tudo.
Narizes fazem cócegas em nuvens de poeira,
No armário, onde as crianças uivavam baixinho.
Pratos quebrados fazem barulho
E o barulho é ouvido por toda a casa.
Baterias batem do nada
Eco de toque durante a noite.
A mais nova tem lágrimas no rosto,
"Estou com medo... não consigo fazer isso..."
"Vamos, como em seus bons sonhos,
Imagine o sol no prado...?"
Uma hora se passa, talvez duas
Apenas a respiração suave é ouvida
Duas almas tecidas de parentesco
Unidos pelo objetivo da sobrevivência.
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