4 de jul. de 2022

Paradoxo

A cura é um paradoxo.
Está se desenrolando a cada momento,
Onde minha pele nua está exposta,
As contusões são marrons, mas desaparecendo.

Eles permeiam profundamente dentro,
Originando na trincheira mais escura,
Onde minha mente encontra minha alma,
Onde a consciência termina.

Não espero mais nada,
Como a viagem não pesa o tempo,
É incomparável, intuitivo, perigoso,
É tedioso, mas avançando.

Um com lascas de memórias,
De euforia, de melancolia,
Eu temo que eu possa me afogar novamente,
Com pensamentos acelerados, alguns rabiscos.

Eu calei essas vozes, enquanto elas soltam,
Realidades sombrias e sonhos abatidos,
Mas flores mortas florescem novamente,
O petrichor da terra revive novamente.

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