8 de jun. de 2020

No vento frio do amor

 De empreendimentos de amor meu coração se absterá,
 Em mim as sombras falaram, prossiga meu cheiro de apodrecimento,
 Visões de alegria calor que não consigo reter,
 Nesta gaiola de silêncio agora o tempo é gasto.

 De almas filma cenas repletas de esperança que você teceu,
 Invisível a dor escondida dentro do ponto,
 Com doença suja para o meu ser foi embora,
 Um homem deixado quebrado que ninguém sofrerá.

 Sozinho, tremendo sob um brilho de geada,
 Em sangue para pedaços de memórias eu agarro,
 Ouvindo o eco de sentimentos agora perdidos,
 De que outra forma agora, com amor, posso tocar seu rosto?

 Todos entraram na sujeira meu espírito derrete,
 Em mim, apenas anseios são sentidos.

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