Aquelas noites em claro
Meu coração estava em cacos
Prender o ar
Respirar fundo
Aprendi recolher meus pedaços
E eu estava tão frágil
No meio de tanta gente e tão só.
Ninguém via
Ninguém ouvia
Era eu e eu
No meio daquela agonia
E o que não me matou
Me traumatizou.
E ali parecia ser minha sentença
Meu eterno purgatório
Mas eu não entendia
Não sabia
O motivo de tanto ódio
E agora que me recordo
No espelho me olho, e não vejo mais aquela menina
O sorriso é o mesmo
O rosto é o mesmo
O corpo é o mesmo
Mas o coração não sei onde encontrar.
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